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Rod Rossi: um devoto do rock abençoado por Atena


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Conhecido pelas canções-tema em português dos Cavaleiros do Zodíaco, músico prepara disco-solo com hard rock, heavy metal e uma pitada de animesongs

O carioca Rodrigo Rossi, fã declarado de Dragon Ball e Cavaleiros do Zodíaco, tem uma voz que já se tornou marcante para quem curte animação japonesa aqui no Brasil. Tão fanático por música quanto por animes, logo se interessou em misturar as duas coisas. Uma versão demo foi parar na internet, acabou em um estúdio de dublagem…e, pouco depois, Rossi seria convocado para cantar as versões em português das aberturas de Dragon Ball Kai, Os Cavaleiros do Zodíaco: The Lost Canvas e a reinterpretação do clássico Pegasus Fantasy para Os Cavaleiros do Zodíaco: Ômega, entre outros.

Só que agora Rodrigo está trabalhando num retorno às suas raízes. Afinal, antes de ser aclamado pelos defensores da deusa Atena, ele já conhecia o calor dos palcos do rock – passando pelas formações de bandas como Snakeyes e Thorn, entre outras. “Pela primeira vez, eu estou fazendo um disco como deve ser, e ao longo de todo o processo eu aprendi muito, mas muito mesmo. Tudo completamente diferente de qualquer banda por onde eu tenha passado, trabalhando em um nível muito mais elevado em todos os aspectos”, conta ele ao JUDÃO.

O álbum, batizado de REC/ALL e produzido pelo experiente Renato Tribuzy, nome reconhecido no mercado da música pesada, não é a primeira tentativa solo de Rossi. “Na verdade, em 2008 eu gravei algumas músicas para um disco chamado Come Full Circle, mas lançar um álbum sozinho é mais complicado do que eu imaginava na época. Uma criança de 20 anos de idade que achava que sabia das coisas…”, revela. “E foi exatamente quando The Lost Canvas aconteceu pra mim, e eu comecei a viajar para promover a série. Meu foco acabou mudando e esse disco meio que se perdeu”.

O cantor revela que, com REC/ALL, sente que sua missão com os animes está cumprida…por agora. “Minha humilde contribuição foi feita na forma de (por enquanto) seis canções das quais eu me orgulho muito. Eu sei que tem mais pela frente, mas estava na hora de pensar no Rossi compositor novamente, e a confiança pra tomar esse passo partiu do Tribuzy, que já era meu empresário há um tempo”.

rodrossi_03O nome do álbum tem relação direta com as discussões que músico e produtor tinham a respeito de qual direção ele tomaria. “Vamos gravar hard rock, vamos gravar metal, vamos gravar animesong? A resposta dele foi algo como ‘Cara, grava tudo! O mais importante que seja sincero e que você grave e siga pelo caminho que você tem vontade’. Então eu me senti seguro pra voltar ao hard rock e ao AOR [Nota do Editor: adult oriented rock, som que rotula bandas como Foreigner e Journey, por exemplo] que eu cresci escutando, sem medo de flertar com o metal – que veio bastante também por influência do Tribuzy, é a especialidade dele”.

Rodrigo garante que são 12 músicas essencialmente diferentes entre si, mas que “fazem todo o sentido no contexto do álbum. Grandes refrões do hard, com riffs marcantes e o peso e a energia do metal, e uma pitada da influência que o animesong trouxe nesse período mais recente”. As influências dele são bastante diversas: de Bon Jovi a Iron Maiden, de Whitesnake a Megadeth. “Como cantor, eu sempre fui muito influenciado pelo Bruce Dickinson, Ronnie James Dio, Steve Perry, David Coverdale… ou pelo menos é em quem eu tento mirar pra melhorar sempre. E as músicas vêm desse background anos 80, mas foram trazidas pra um contexto moderno”.

No estúdio, com Rodrigo no papel de vocalista, era preciso reunir um time para acompanhá-lo – e Tribuzy fez isso com maestria. Na bateria, Marcelo Moreira (Circle II Circle, ex Almah); na guitarra, Davis Ramay (Tribuzy, Nordheim); no baixo, Felipe Andreoli (Angra); e nos teclados, Sidney Sohn Jr (Tribuzy), “que também foi o engenheiro de som enquanto estivemos no estúdio dele”. Rossi mostra bastante empolgação com a formação, mas coloca os pés no chão quando questionado a respeito da continuidade de todos quando os shows de uma vindoura turnê começarem a ser agendados. “Quando pintarem os shows seria incrível se eles pudessem continuar, porque pelas reações de todos, eles curtiram bastante o trabalho. Eu com certeza adoraria, mas sei que todos são bastante ocupados. (…) Não sei exatamente quais deles topariam ou poderiam, vamos ver quando começarmos a agendar”.

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As participações especiais confirmadas até o momento ficaram, basicamente, no campo instrumental. Da parte dos guitarristas, gravaram Edu Ardanuy (Dr. Sin), Roy Z (Rob Halford/Bruce Dickinson) e Marcelo Barbosa (Almah) está agendado para registrar suas partes. Dos teclados, veio o italiano Alessandro Del Vecchio, integrante atual da banda de hard rock norte-americana Hardline. “Ele participa de um monte de projetos que eu acompanho há anos. Ele gravou um solo lá da Itália e ficou ótimo! Há muito tempo eu queria trabalhar com ele, e essa foi a oportunidade perfeita. Chamam ele de Homem-AOR por lá, e é bem por aí mesmo”, conta Rodrigo, empolgadão.

Previsto inicialmente para outubro (“estamos fazendo com calma, não temos prazo algum pra entregar, então a preocupação é com o acabamento e resultado”), REC/ALL ainda não tem nem contrato com uma gravadora. “Ainda não pensamos nisso, e sinceramente minha ideia é esperar até terminarmos 100%, exatamente porque ao longo de todo o processo de gravação esse disco foi mudando de forma, de escopo, de tamanho… Preciso saber exatamente o que teremos nas mãos no final de tudo pra conversarmos com gravadoras”, explica ele. “O foco ainda é em gravar o melhor disco que pudermos”.

Ele ainda acredita que os fãs de anime que o conhecem dos Cavaleiros vão embarcar facilmente na onda de REC/ALL porque existe uma intersecção dos públicos: muitos dos fãs de anime são fãs de metal. “Digo com toda certeza porque não tem duas semanas que tocamos Iron Maiden e Europe em Belém do Pará em um show lotado do Cavaleiros In Concert e todo mundo cantou cada palavra, sem falar na parte do Angra que o Edu [Falaschi] apresenta no set. E as músicas dos Cavaleiros são bastante metal por natureza”, opina, revelando ainda um segredinho: “colocamos algumas surpresas no disco pensando exatamente nesse público”. Easter-eggs em disco, vejam vocês.

Rossi aposta ainda que, da mesma forma que acontecia com Falaschi à frente do Angra, parte do público vai pedir Pegasus Fantasy com ele. “Me conheceram primeiro como ‘o cara dos Cavaleiros’, então eu acho que não tem como evitar. E se estiver tudo bem com a banda, eu gostaria de manter uns presentinhos pra esses fãs no set-list. Claro que dando outra cara ao arranjo, fazendo algo ‘nosso’, mas eu devo muito a esses fãs e quero agradecer a todos como for possível”.

Pelo outro lado, ele também não tem medo de uma possível rejeição do público mais, digamos, tradicional do metal – aquele mesmo cabeludo mais xiita que ficava puto da vida quando vinha o inevitável coro de Pegasus Fantasy nos shows do Angra. “Acho que esse cara vai ter mais dificuldade pra enxergar o ‘anime’ nas entrelinhas do disco. Nas músicas que fazem referência à cultura japonesa, quem não estiver ligado não vai pegar. Mas tem muita coisa pra essa galera curtir”.

Falando em “cultura japonesa”, ele avalia a recente turnê Cavaleiros In Concert, na qual divide o palco com outros intérpretes de versões brasileiras da franquia (Falaschi, Ricardo Cruz e Larissa Tassi), como uma das melhores experiências artísticas que já teve agora. “É um show grandioso pra quem vê, por estarmos todos juntos e por ter um setlist super completo, mas a essa altura já se tornou simples e orgânico pra nós. Bastante diferente dos meus trabalhos anteriores com outras bandas e outros artistas. E nós circulamos bastante, trabalhamos bastante com mídias locais e alcançamos um número considerável de fãs pelo Brasil inteiro”.

O que começou como um único show em 2013 e se tornou “acidentalmente” uma turnê em 2014, para comemorar os 20 anos da franquia em território nacional, acabou se estendendo até 2015. “Em janeiro, fizemos dois shows em Fortaleza e em Recife, e que somados chegaram a quase 40 mil pessoas”, conta, orgulhoso. Era para ter sido o encerramento da turnê. Mas… “Só que ainda tivemos mais pedidos de algumas datas e sinceramente nossa vontade de permanecer juntos só aumentou. O clima entre nós e a equipe está tão bom que nem pensamos em parar”.

A pergunta que não quer calar, no entanto, é: a turnê deixa algo em aberto para que os quatro, de repente, pensem em algo juntos que não necessariamente esteja ligado a Cavaleiros? “Existe sim a vontade e a possibilidade de criarmos material completamente autoral. Não necessariamente ligado a Cavaleiros, mas acho que seria algo com uma influência bastante pesada da série”, confessa. “Na verdade, já temos até alguns esboços, algumas demos que fizemos individualmente, mas como sempre o desafio é alinhar todas as agendas pra descobrir como vamos funcionar juntos em um processo de produção”.

Para Rodrigo, o quarteto tem “poder de fogo demais pra não usarmos eventualmente”. Mas, até lá, ele promete que o grupo tem algumas ideias na manga para melhorar e quem sabe até registrar o show. “A maior quantidade de mensagens que recebemos, depois de pedidos para visitarmos cidades, é sobre um DVD ao vivo. Então, quem sabe isso não acaba vindo primeiro?”.

http://judao.com.br/rod-rossi-um-devoto-rock-abencoado-por-atena/

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Postado em/Posted on julho 25th, 2016 @ 22:29 |



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